30 de junho de 2011

Wallpeople: Arte no muro

Por Andreia Moore








Wallpeople é um projeto de arte colaborativo, que convida as pessoas a criarem, se divertirem e a fazerem parte de um momento único em um espaço urbano determinado. A intenção é compor uma obra em uma rua ou espaço público com a participação de todos os que tiverem presentes.

Nos últimos anos as ruas de muitas cidades perderam a essência da arte urbana devido, em parte, às restrições impostas pelas prefeituras. Wallpeople tenta devolver a arte às ruas e recuperar o espaço público como meio de expressão e de interação entre as pessoas.

No Brasil, o evento acontecerá no Rio e São Paulo, no próximo sábado, dia 2 de julho.
Rio de Janeiro: 2 de julho a partir das 15h no Circo Voador, Lapa.

Saiba mais através do site oficial: http://www.wallpeople.org

Desliguem as motosseras

Por Andreia Moore
  
 

Apoio incondicional à manifestação que aconteceu hoje no Rio, em protesto ao novo Código Florestal! Rita Fernandes, uma das organizadoras    do evento, manifestou sua opinião sobre o texto ainda em aprovação:
“Nós não podemos aceitar que qualquer coisa passe no Congresso e que os parlamentares votem de forma contrária ao que a sociedade de uma maneira geral quer. Como o código ainda tem que passar por nova votação, temos que pressionar os senadores, para que este texto seja revisto”.
Para o geólogo André Saldanha, que participou da marcha, as alterações previstas pelo novo código podem contribuir para a ocorrência de desastres ambientais. “As modificações são absurdas e vão contra a evolução dos estudos ambientais. Do jeito que está, vai ser possível desmatar no topo de morro, o que pode gerar deslizamentos, como os que ocorreram no início do ano na região serrana do Rio. Além disso, a nova lei reduz de 30 metros para 15 metros a proteção da mata ciliar. Temos que questionar e reclamar”, afirmou.

(Fonte e foto: Agência Brasil)

Caiu na Rede é peixe

Por Andreia Moore


Divulgamos a banda que tem sido responsável pelo balanço do nosso playlist. Um som leve e descontraído, gostosíssimo de ouvir!

Banda Tono, da incunfundível música “Me sara”

Acesse o site da banda e conheça as outras músicas: http://www.bandatono.com.br/default.aspx

Batuque do bom!

Geometria Abstrata

Por Andreia Moore


Abertura da primeira exposição individual de Douglas Tavares, o GAIS.

“De 0 a 100 em 1 segundo, geometria abstrata”, reune telas pintadas com tinta acrílica em spray.

Galeria Huma: Rua Alfredo Chaves 56 – Humaitá – RJ
Visitação – de 02 de junho a 03 de julho/2011
Horários: Terça a quinta, das 11h às 18h e sábado das 12h às 18h


Escolhas que fazem bem

Por Andreia Moore

Quero compartilhar com vocês o trabalho deste grupo de produtores artesanais, que fazem parte da ONG asta.

A asta é fruto dos projetos do Instituto Realice, organização sem fins lucrativos criada com o objetivo de gerar renda para comunidades populares do estado do Rio de Janeiro.

Hoje, a ONG conta com 32 grupos. São mais de 600 artesãos, que desenvolvem produtos exclusivos criados a partir de materiais ecológicos, como bambu, piaçava e fibra de bananeira, retalhos, jornal, sempre obtidos a partir da otimização de recursos, da reciclagem e do reaproveitamento. Veja abaixo alguns produtos:




Site da asta: http://www.redeasta.com.br/

A loja fica na Rua Mario Portela, 253 em Laranjeiras – RJ.

Um p...ta livro!

Por Andreia Moore




Fico até me sentindo mal de falar deste livro, justo agora que está acontecendo todo este bafafá em torno do filme “Bruna Surfistinha”. Filme o qual não assisti e exatamente por isso não tenho o direito de criticá-lo. E falar sobre o assunto acabou virando moda.
 
Mas a história de Gabriela Leite é para ser lida em verso e prosa. E não é modinha.

Neste livro, Gabriela conta sua trajetória, que culminou com a criação da famosa marca de roupas “DASPU” e da Ong “DaVida”, símbolos hoje reconhecidos internacionalmente. A autora fala nesta autobiografia de todos os tabus que povoam e aguçam a curiosidade do imaginário coletivo em torno da rotina das prostitutas abordado pela autora com absoluta naturalidade. Mãe de duas mulheres e avó de uma menina, Gabriela fala também sobre suas relações familiares. Uma leitura intensa que não dá vontade de fechar o livro até terminá-lo.

Cisne Negro: beleza, som e fúria

Por Julia Viegas



Mergulho na mente por meio do corpo. O duplo feminino, yng branco, yang negro. A luz e a sombra, pintura. A dupla gêmea, a mulher boa e a “má”. Ou, a virginal e a sedutora. Entrecruzando em rodopios vertiginosos de uma música extremamente… Linda!

O Cisne Negro é forte demais, tão intenso, potente, agudo, que muitas pessoas saem do cinema simplesmente sem saber explicar do que se trata o filme. Ouvi muita gente dizer simplesmente assim: “É bonito”. E essa é uma conclusão aparentemente superficial. Só que, não. O filme É isso: bonito.

Mas, bonito por quê? Tem um motivo. Nada é bonito, gostoso, leve, pesado, pancada, etéreo, à toa. O filme é de uma beleza extraordinária porque “fala” direto com o nosso inconsciente, com nossas imagens coletivas. O Cisne Negro atua direto no inconsciente de quem o assiste. Penso que a arte é mesmo isso, algo que atue dentro de nós, que nos faça desenvolver alguma transformação. Saí transformada da sala de cinema e já falei várias vezes sobre as personagens dele com a minha analista, que é junguiana – o que, aliás, eu acho que o filme é também.

Pois bem, é belo. Mas, não trata da beleza em si. Esse não é o tema. A trama é sobre/de nós, mulheres. Achei o filme extremamente feminino. E isso no sentido mais amplo do mundo. Pois é sabido que todos têm seu lado feminino.
O Cisne, ou melhor, os cines, me encantaram profundamente. Primeiro, foi como num sonho de menina- bailarina. Aquelas cenas iniciais: ela sonhando que dançava com o monstro super sexy; ela se esforçando para dar o melhor de si nos ensaios; seu corpo se adaptando aos movimentos; os estalar de ossos, que algumas vezes faz os nossos próprios doerem; os barulhinhos de asas batendo e a música do Tchaikovski “pura” ou remixada, que não há palavras para descrever tamanha beleza. Só há som! E, o belo príncipe, Leroy, é claro.

Depois, o escuro, quando Nina deixa aflorar, sob intensa pressão externa/interna, a sua sombra, a Cisne Negro – e aí entra um conceito junguiano, de que devemos nos reconciliar com a nossa sombra, pois só assim, teremos a nossa totalidade e quem sabe a felicidade viria disso, de ser inteiro. No momento que Nina liberta esse “animal feroz”, e aí eu me lembro do título “Mulheres que correm com os lobos”, o que era sonho de menina-bailarina, vira pesadelo.

Um sonho ruim tão intenso quanto o sonho bom. E o lado negro, o The Dark Side of the Moon psicodélico. O Lou Red nos convidando para dar uma passeada no Wild Side: “Hey babe, hey sugar, take a walk on the wild side”…
Essa força oculta; estranha a nós, parece nos prender ainda mais. São os tais desejos cruéis, tão bons e tão reprimidos cotidianamente.



Discografia do eterno síndico: Tim Maia

Por Andreia Moore


Quero indicar pra vocês a coleção de cds do Tim Maia, lançada pela editora Abril.

Ela reune 15 cds com mais de 200 músicas, além de fotos e histórias sobre o cantor. Inclui também os cds da fase "Racional", que pra mim são uns dos melhores. As letras místicas e a melodia ora leve ora dançante compõe um som maravilhoso.

Uma coletânea que do Leme ao Pontal não há nada igual!


Filmes para pensar

Por Andreia Moore

Uma nova safra de filmes está chegando por aí, mas…. com certeza tem muita gente que ainda não assistiu a ótimos filmes que saíram de cartaz recentemente.

O Plluralidades indica com selo de qualidade:


Por que Viver é Pllural?

Por Andreia Moore
 
Essa história começou no ano de 2007, quando nossa querida colaboradora cultural, Julia Viegas, voltou de sua viagem à Espanha e trouxe uns presentinhos para suas três melhores amigas:  Agatha Maia, Andreia Moore e Clara Nunes.

Estudávamos na mesma faculdade e sempre nos encontrávamos após as aulas num barzinho próximo, o "Odorico" e durante anos nos apelidamos de "Meninas do Odorico". 

Na noite em que Julia nos presenteou com suas lembrançinhas espanholas, havia um ímã de geladeira com a seguinte frase: "Viver é plural". Imediatamente nos identificamos com a frase, pois nada era mais plural do que a nossa amizade. Afinal, éramos quatro amigas com personalidades totalmente diferente umas das outras.

E neste dia, eu percebi que esta frase era ótima para ser utilizada em algum meio de comunicação. E foi assim que surgiu o nosso querido blog! Uma forma de transmitir diversidade de informações.

Aqui todos são bem vindos a viver de forma PLLURAL!